Editora: Lewellyn Worldwide
O autor já é velho conhecido no meio editorial de baralhos de tarô (e outros oráculos cartomânticos): há um deck em seu nome (“The Nigel Jackson Tarot”), “Rose Tarot”, “Medieval Enchantment Tarot”, “Tarot of the Holy Light”, “Witches Runes”, além de obras como “Fortuna’s Wheel (The Mysteries of Medieval Tarot)”, “Rune Mysteries”, “The Pilars of Tuban Cain”, “The Mansions of the Moon” (arte), dentre outros trabalhos cooperativos.
O tarô de Rumi foi criado com base nas tradições Sufi, como as interpretava Rumi (Jalai Al-Din Rumi), um filósofo persa da era mística medieval. Trata-se do baralho criado e meticulosamente desenhado por Nigel Jackson.
Jackson manteve a tradicional estrutura do tarô com 78 cartas. O baralho vem em uma caixa, com as cartas num saquinho de organdi preto e com um livreto de 312 paginas. Na sua introdução, Jackson declara que tinha como objetivo que esse baralho fosse bastante útil como uma ferramenta para o conhecimento espiritual, guia pessoal e contemplação. O livreto que acompanha o baralho está dividido em quatro partes: 1 – o caminho da Rosa; 2 – os arcanos maiores; 3 – os arcanos menores e as figuras do baralho; 4 – como usar o tarô de Rumi.
O que verdadeiramente me incomoda é a inversão que Jackson faz entre os elementos que são associados com os naipes de Paus e Espadas: ar para o primeiro e fogo para o segundo, de acordo com Papus. Excluindo isso, a obra oferece uma ótima qualidade, com boa impressão e conteúdo esclarecedor/inspirador.